[FP] Candice Elizabeth Ward Foster

nome . Candice Elizabeth Lucy Ward Cooper Lewis Patel Foster
apelidos . Chame do que você quiser.
idade . 25 anos, aparentando 22.
photoplayer . Emma Stone.
raça . Elfa.
classe . Arqueira.
item mágico .

Candice tem cabelos ruivos cacheados. Os mesmos caem como uma cascata pelas costas da elfa, delicados e perfeitos. Sua pele é pálida e em sua face, é possível visualizar sardas, pequenas, sendo vistas apenas com atenção.

Seus olhos, logo acima do nariz reto e levemente empinado são de uma cor fascinante, como se estivessem indecisos entre o verde esmeralda e o azul do mar. Os mesmos estão sempre brilhando e transmitem confiançia e alegria, assim como uma leve pitada de humor.

Seu sorriso é caloroso, mas, ao mesmo tempo, debochado. Seu corpo é escultural, como dizem e é esbelta e delgada, já que graças aos arcos, precisa movimentar-se levemente e com precisão.

O que esconde é a cicatriz em suas costas, que vão da base do pescoço e percorre toda a extensão da pele pálida das costas, parando na cintura. Sempre faz o possível para cobrir o talho malfeito e sua expressão torna-se sombria ao mencionar isso.

Bom, Candice é uma elfa engraçada e divertida de se ter por perto. Adora uma boa piada e gosta de divertir-se, não importa a situação. Mesmo em batalha, a jovem pode mostrar-se bem humorada, não perdendo uma chance de zombar de alguém, mesmo que sem querer.

É protetora com aqueles que conhece e pode tornar a vida de alguém um verdadeiro inferno quando a mesma aproxima-se e acaba virando seu amigo.

Seu único temor? Ela tem medo de que algum dia, possa falhar. Por baixo de toda a confiança, há uma pessoa temerosa, que odeia erros e que se pune pelos mesmos.

A flecha atingiu o meio do alvo. Apenas mais uma entre as doze que a elfa lançara. Seu mestre, Edwin levantou uma sobrancelha, impressionado, mesmo que relutantemente.

Realmente, a aprendiz havia talento. Ele assentiu, aprovando, o que fez com que a pequena sorrisse. Estava lá há cinco anos, já. Chegara lá aos seis, mal conseguindo segurar o arco. Teve que aprender tudo desde o começo com Edwin, e lhe era grata por isso.
Seus pais? Desaparecidos. Os dois. O que ela não sabia era que a mãe havia sido encontrada mutilada há alguns dias, na floresta. Agora, haviam muitas pessoas preocupadads com a filha, que estava alheia a tudo.

Edwin, seu velho mestre havia reforçado a segurança do lugar e agora, vigiava cada passo que a elfa dava.

Por um tempo, todos acharam que estava tudo bem... Que não era nada. Mas bastou baixar a guarda que o acidente aconteceu. Um acidente que mudou a vida da pequena.

O velho guardava o material usado naquele dia, preguiçosamente. Já haviam se passado dois anos desde o incidente, então ninguém se preocupava mais.

Foi quando ele ouviu o berro. Um berro estridente, de dor. Pura dor. E ele reconheceu. Era um berro feminino. De sua pupila.

Correu para o quarto dela, e a encontrou jogada no chão, como um saco de batatas, com um enorme talho feito por uma navalha nas costas. O sangue estava por toda a parte, infiltrando-se na madeira e causando um cheiro desagradável, de podridão.

A menina estava inconsciente, mas gemidos de dor escapavam de sua boca. A janela estava aberta, o que fazia com que um ar gelado entrasse no quarto.

Edwin pegou-a no colo, tomando o cuidado de não tocar no recente ferimento e foi correndo para um curandeiro, esperando que o mesmo pudesse ajudá-la.

Quando Elizabeth saiu da recuperação, estava com o tronco enfaixado e movia-se com dificultade. Nunca haviam conseguido achar o causador de seu talho, mas ela havia feito a promessa de que ele iria pagar.

E ela não estava disposta a parar.

Assim, continuou com o treino, apesar das reclamações de seu mestre. Tornou-se uma arqueira e aprendeu todos os métodos que lhe estavam sendo propostos.

Quando “formou-se”, agradeceu a Edwin por tudo e resolveu começar uma nova vida. Inventou um novo nome, mas deixou que “Elizabeth” e “Ward” ficassem. Agora, seria Candice. Como sempre gostara de nomes grandes, a antiga Elizabeth e nova Candice forjara um novo para si.

Agora, era hora de assumir uma nova vida.