[FP] Elizabeth H. Pendragon

nome . Elizabeth Hanson Pendragon.
apelidos . Liz.
idade . 19 anos.
photoplayer . Bonnie Wright.
raça . Humana.
classe . Feiticeira.
item mágico . Anel.

Magra, estatura mediana, peitos pequenos e quadris estreitos. Em traços delicados acrescente cabelos ruivos e lisos que lhe caiem aos ombros parando em seu busto. Olhos azuis, um tanto gélidos, com um brilho alucinante e reflexos de sinuosidade. Sorriso raro, muitas vezes este se tem por irônico, mas quando o faz por alegria... Algumas cicatrizes deformam suas costas, assim com uma falha em sua sobrancelha esquerda.

Elizabeth tem uma personalidade um tanto quanto contraditória, podendo descrevê-la como hipócrita, mas nunca em sua vida tente lhe dizer isso, as consequências não seriam das melhores.
Odeia seguir ordens, gosta de se sentir livre.
Traiçoeira, porém fiel aos seus amigos; esses muitos raros. Ela não gosta de se fazer de poucos amigos na verdade até então não tem amigo nenhum. Elizabeth é uma grande colecionadora de inimigos, odeia erros, por isso tende a corrigir todos ao seu arredor, entretanto não consegue suportar o fato de fazerem o mesmo com ela.
Inteligente e conhecedora de sua capacidade; não gosta muito de atenção. Ela é arrogante e persuasiva a ponto de fazer você acreditar que o erro dela é totalmente culpa sua.
Na verdade essa agressividade é simplesmente uma casca, por dentro é uma garotinha assustada com o mundo que nunca lhe mostrou compaixão, por isso cresceu e se tornou uma pessoa arrogante incapaz de reconhecer amor.
Guardando toda sua dor atrás de um murro em sua mente, não demostra compaixão a qualquer um que ouse se colocar em seu caminho. Toda via apesar de tanto ódio ela não se deixa cegar, é capaz de distinguir um inimigo com o qual pode ou não duelar.

Elizabeth H. Pendragon, filha de Mordred Pendragon e Morgana Hanson. Uma família aparentemente feliz que morava em um pequeno vilarejo desconhecido.
Elizabeth teve uma infância perturbada, da qual nunca fala.
“Correndo pelo vilarejo brincando com seus amigos Elizabeth, uma garotinha de aproximadamente 12 anos de cabelos ruivos e olhos azuis, sente um cheiro forte de álcool, não que seu olfato fosse tão bom assim, qualquer pessoa ao arredor seria capaz de sentir o odor que exalava de seu pai que estava atrás da pequena Elizabeth.
- Minha filha, já está na hora de ir se lavar para o jantar. -Disse o homem exibindo um sorriso amarelo.
- Sim papai.
“Mordred pegou na mão da menina para a qual olhava com um olhar de lobo faminto e a levou para a casa.
- Tire a roupa querida a água já está quente. – Era possível ver a maldade nos olhos daquele sujeito nojento e asqueroso, as mãos sujas de terra e cheias de calos que se formaram em razão da enxada, cheirando a estrume e rum.
“A garota inocente assim o fez sem hesitar, caminhou lentamente até a bacia e começou a se lavar, enquanto seu pai a espiava por de trás da cortina, descendo seus olhos naqueles compridos cabelos vermelhos que tanto o intrigava, deslizando os olhos pela pequena silhueta da menina. Com cuidado para não fazer barulho começou a se despir, em um movimento brusco puxou a cortina para o lado.
Com um pulo Elizabeth gritou
- O que está fazendo papai?! – Seus olhos estavam confusos acompanhados de sua expressão assustada.
- Está tudo bem Eliz, fique quieta. – Com um olhar faminto Mordred se aproximou da bacia e pegou a menina pelos braços e a levou até a cama.
Elizabeth nada entendia
- Pai, o que está fazendo?
- Fique quieta Elizabeth! – Com o estralar dos dedos todas as janelas e portas foram trancadas.
“Assustada ela puxou o lençol no qual se enrolou e em seguida em uma ação frustrada tentou abrir a porta.
- Não se preocupe minha princesa, tudo vai ficar bem.
“Elizabeth tentou correr, mas não tinha para onde. Seu pai a agarrou pelos braços e a jogou na cama; as suplicias e lágrimas não foram suficientes para deter o homem que agora estava em cima da própria filha, rompendo muito mais do que sua inocência...
- Mãe! Mãe! Preciso falar com você!
- O que foi querida?
“Neste momento Mordred olhou para Elizabeth lembrando-a de sua ameaça, na qual prometera matar ela e sua mãe caso contasse sobre o “pequeno incidente”.
- Nada, não...
- Então vamos lavar as mãos, acho que a comida já está pronta. – Disse Morgana exibindo seu lindo sorriso aconchegante de uma mãe.
“Os ataques estavam se tornando mais frequentes, Elizabeth não aguentava mais aquele sujeito, tocando com suas mãos nojentas o seu corpo que agora já começara a se formar. Ela precisava de ajuda, mas não podia contar a sua mãe e sentia amargura da mesma por não perceber o que acontecia, ela nem se quer notara o comportamento de auto exclusão de Elizabeth.
“Veja bem, Morgana trabalhava no campo e só voltava para a casa na hora de preparar o jantar, o cansaço a impedia de ver o que quer que fosse. Elizabeth queria pedir ajuda a Emyrs, seu melhor amigo, mas aquela altura não confiava em ninguém que possuísse um pênis. Então decidiu que teria que agir sozinha caso quisesse que todo esse transtorno acabasse.
Mais uma vez estava lá, ela sendo assediada por seu próprio pai, mas essa seria a última vez.
- Não se preocupe querida, vai ser rápido.
“Elizabeth esteve praticando um pouco de sua magia, porém ainda era muito fraca, entretanto ela teve um plano e deixou que seu pai a tocasse sem hesita.
“Contraiu seus pequeninos seios ao tórax do pai, o qual lhe beijou dançando suas mãos nas costas da menina. Elizabeth tentou disfarçar o nojo que sentia do homem que estava a sua frente, ela precisava se concentrar... Então canalizou toda a sua magia (que era pouca) para trazer uma faca que estava na cozinha até suas mãos. O objeto vacilara várias vezes, mas com muito esforço ela conseguiu ter posse deste.
- Até nunca mais papai. – Disse Elizabeth levando a faca às costas de seu pai e golpeando-o. Com um chute o afastou dela.
“Contorcido de dor ao chão ela não conseguia pronunciar nada, apenas olhava para ela com ar de incredulidade. Elizabeth se aproximou e cuspiu em sua face e ficou olhando para o corpo quase moribundo. Abaixou-se e puxou os cabelos do homem.
- Seu porco nojento, a morte é pouco para você, terei a deliciosa sensação de lhe torturar, assim como fez comigo. Mas não se preocupe querido, vai ser rápido.
“Com um movimento lento ela cortou o órgão genital de seu pai e o mutilou, em seguida fez isso com todas as partes do corpo de Mordred que agonizava de dor a cada corte. Elizabeth sabia que tinha que agir rápido, porque sua mãe poderia chegar do campo a qualquer momento, pois o sol já estava a se por. Então juntou todos os pedaços do corpo do homem em uma panela, acrescentou alguns legumes e deixou cozinhando no fogão de lenha, usando os lençóis sujos para alimentar o fogo. Enquanto isso foi se lavar e limpar o chão coberto de sangue. E enterrou os ossos nos fundos da casa. Depois de tudo limpo pegou a panela e foi para o chiqueiro, onde despejou todo o conteúdo para os porcos.
- Acho que vai ficar bem à vontade aqui, papai.
“Elizabeth mentiu para a mãe dizendo que o pai havia ido embora sem levar nada, disse apenas que nunca mais voltaria. A mãe não estava satisfeita com aquela explicação as roupas estavam todas ali, como ele poderia ter ido embora? Mas como ele nunca mais voltou e não se tivera nenhuma noticia ela aceitou o fato de que o marido a havia deixado para trás. Elizabeth até pensou em contar a verdade para a mãe, mas temia ser julgada por mata-lo.
“Muito tempo se passou e Elizabeth desenvolveu um pouco de sua magia, ganhou um anel de sua mae, mas ainda era muito ruim nisso, pois tinha muita preguiça de praticar, o que não ajudou em nada quando o vilarejo fora invadido.
“Bandidos atacaram o vilarejo, colocando fogo nas casas e “tocando o terror”, muito dos Druidas estavam tentando usar sua magia, mas os que a conheciam já estavam velhos de mais para um combate.
“Um dos invasores pegou Morgana que tentava fugir com Elizabeth do fogo que estilhaçava sua casa.
“Elizabeth mordeu um dos braços do ladrão que a soltou, ela tentou salvar a mãe usando magia, porém estava fraca e o inimigo era grande e forte.
-Elizabeth! Elizabeth! Corra, procure os anciões, desenvolva sua magia, salve-se minha filha.
“Mais uma vez a vida não tinha demonstrado compaixão com Elizabeth, que correra mata adentro para tentar fugir dos ladrões, ela queria ficar e salvar sua mãe, mas sabia que não seria possível. Elizabeth não se sentia culpada por não ter salvado sua mãe, afinal de contas Morgana não o tinha feito também. Então apenas seguiu suas ordens, eliminado possíveis inimigos que se opusessem a isso.”